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Descrição

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Mardi Gras é o sétimo e último álbum de estúdio da banda americana Creedence Clearwater Revival (CCR), lançado em 11 de abril de 1972. Este álbum marcou o fim da banda, e é frequentemente considerado o trabalho mais controverso e divisivo da carreira do CCR. Após anos de tensões internas, Mardi Gras foi o único álbum do grupo em que os membros Stu Cook e Doug Clifford contribuíram como compositores e vocalistas, além de John Fogerty, que até então havia sido o principal responsável pelas composições e pela liderança criativa da banda.

O álbum foi recebido com críticas mistas, e muitos o veem como um reflexo da desintegração da banda. Embora tenha produzido alguns sucessos comerciais, Mardi Gras é considerado por muitos como o trabalho mais fraco do CCR, especialmente se comparado a seus álbuns anteriores, como Cosmo's Factory (1970) e Green River (1969).

História do álbum:

Antes de Mardi Gras, o Creedence Clearwater Revival já havia passado por uma série de tensões internas, especialmente relacionadas à liderança de John Fogerty, que controlava grande parte das composições, arranjos e decisões criativas da banda. Essas tensões culminaram na saída de Tom Fogerty, irmão de John e guitarrista rítmico da banda, em 1971. Sua partida deixou o CCR como um trio composto por John Fogerty (vocalista, guitarrista e compositor principal), Stu Cook (baixista) e Doug Clifford (baterista).

Após a saída de Tom Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford pressionaram John para que o próximo álbum fosse mais colaborativo, com todos os membros contribuindo como compositores e vocalistas. Embora John Fogerty tenha relutado, ele acabou aceitando a ideia, resultando em um álbum onde Cook e Clifford compuseram e cantaram várias faixas, algo inédito até então na discografia da banda. Essa mudança, no entanto, levou a uma disparidade de qualidade nas músicas, já que a força criativa de John Fogerty, que havia guiado a banda até o sucesso, foi diluída.

Mardi Gras foi gravado durante um período de grande tensão e incerteza, com a banda à beira da separação. Após o lançamento do álbum, as relações entre os membros pioraram, e o Creedence Clearwater Revival se desfez definitivamente no final de 1972.

Faixas do álbum:

  1. Lookin' for a Reason – Escrita e cantada por John Fogerty, essa faixa tem um estilo country-rock leve e fala sobre uma busca por propósito e direção, refletindo as tensões internas da banda na época.

  2. Take It Like a Friend – Composta por Stu Cook, essa faixa traz Cook nos vocais principais e tem uma pegada de rock mais tradicional, embora seja uma das músicas menos memoráveis do álbum.

  3. Need Someone to Hold – Outra composição de Cook, essa faixa é um rock suave, com vocais mais contidos e uma melodia simples.

  4. Tearin' Up the Country – Composta por Doug Clifford, essa canção é uma faixa alegre e animada, com influências de música country, mas que foi criticada por sua simplicidade excessiva e falta de profundidade lírica.

  5. Someday Never Comes – Escrita por John Fogerty, é amplamente considerada uma das melhores faixas do álbum. Someday Never Comes aborda temas de decepção e crescimento, com uma melodia melancólica e uma letra introspectiva. A música foi lançada como single e teve sucesso moderado nas paradas.

  6. What Are You Gonna Do – Mais uma contribuição de Clifford, com uma pegada leve e despretensiosa, mas que não se destaca em comparação com o trabalho anterior da banda.

  7. Sail Away – Composta por Stu Cook, essa faixa tem influências de música country e folk, mas foi criticada pela falta de originalidade e impacto.

  8. Hello Mary Lou – Um cover de uma música de Gene Pitney popularizada por Ricky Nelson em 1961. Esta faixa foi incluída por John Fogerty e traz uma energia animada, sendo uma das poucas canções que remetem ao estilo clássico do CCR.

  9. Door to Door – Outra composição de Doug Clifford, essa faixa é um rock direto e simples, mas carece da profundidade e da força que marcaram os maiores sucessos da banda.

  10. Sweet Hitch-Hiker – Escrita por John Fogerty, essa faixa foi lançada como single antes do álbum e é um dos destaques de Mardi Gras. A música é um rock rápido e enérgico, lembrando os sucessos anteriores do CCR e mantendo o espírito da banda. Foi um sucesso comercial, atingindo boas posições nas paradas.

Recepção e impacto:

Mardi Gras foi recebido com críticas mistas e, em alguns casos, negativas. Muitos críticos e fãs consideraram o álbum como uma decepção em comparação aos trabalhos anteriores do Creedence Clearwater Revival. A maior parte das críticas se concentrou nas faixas compostas por Stu Cook e Doug Clifford, que foram vistas como inferiores em qualidade às de John Fogerty, tanto em termos de composição quanto de performance.

Fogerty, que havia sido o principal compositor e força criativa da banda, contribuiu com apenas três faixas originais e um cover para Mardi Gras, o que deixou o álbum desigual e desconexo. As faixas de Cook e Clifford, embora tivessem suas qualidades, não alcançaram o mesmo nível de excelência que os fãs esperavam de um álbum do CCR.

Apesar das críticas, Mardi Gras foi um sucesso comercial moderado, alcançando boas posições nas paradas, mas não atingindo o mesmo impacto duradouro dos álbuns anteriores da banda.

Legado:

Mardi Gras marca o fim de uma das bandas mais icônicas do rock americano. O álbum é visto como um reflexo das tensões e frustrações internas que eventualmente levariam à separação do Creedence Clearwater Revival. Embora contenha alguns momentos fortes, especialmente as faixas compostas por John Fogerty, Mardi Gras é geralmente considerado o ponto mais baixo na discografia do CCR.

Após a separação, John Fogerty seguiu uma carreira solo de sucesso, enquanto Stu Cook e Doug Clifford formaram a banda Creedence Clearwater Revisited, tocando os clássicos do CCR ao vivo.

Mesmo sendo um álbum divisivo, Mardi Gras continua a ser uma peça importante da história do Creedence Clearwater Revival, representando o fim de uma era para a banda que havia dominado as paradas e influenciado o rock com seu estilo único e inconfundível de rock de raiz americana.