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Descrição

Disco EX, Capa VG-

 

"Malice in Wonderland" é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda escocesa de hard rock Nazareth, lançado em 9 de fevereiro de 1980. O álbum marcou uma mudança significativa no som da banda, que optou por uma abordagem mais polida e melódica, afastando-se um pouco do estilo pesado e áspero que caracterizou seus álbuns anteriores. "Malice in Wonderland" foi produzido por Jeff Baxter, ex-membro do Steely Dan e The Doobie Brothers, que trouxe uma nova abordagem musical, incorporando elementos de rock mais acessíveis e influências de AOR (album-oriented rock).

Embora tenha representado uma leve mudança no estilo musical, "Malice in Wonderland" ainda apresenta o som característico do Nazareth, com fortes riffs de guitarra, melodias cativantes e a inconfundível voz rouca de Dan McCafferty. O álbum inclui algumas faixas que se tornaram clássicos da banda, como "Holiday" e "Heart's Grown Cold".

História do Álbum

No final dos anos 70, o Nazareth estava buscando uma nova direção musical para continuar relevante no cenário do rock. Após uma série de álbuns pesados e ásperos que os haviam tornado famosos na primeira metade da década, a banda optou por explorar uma sonoridade mais refinada e acessível em "Malice in Wonderland". A produção de Jeff Baxter trouxe uma influência do rock clássico americano, com arranjos mais suaves e uma produção mais limpa, contrastando com o som cru que a banda havia desenvolvido em álbuns anteriores, como "Hair of the Dog" (1975).

Com Baxter à frente da produção, a banda se permitiu explorar um som mais diversificado, incorporando elementos de pop rock, baladas e até mesmo um toque de funk e groove. Embora essa abordagem tenha afastado alguns fãs que esperavam um som mais pesado, o álbum foi bem recebido por aqueles que apreciavam a evolução musical da banda.

O álbum teve um desempenho comercial moderado, mas faixas como "Holiday" tiveram sucesso nas rádios e ajudaram a manter o Nazareth em evidência no cenário do rock. "Malice in Wonderland" é amplamente considerado um dos álbuns mais subestimados da banda, por seu equilíbrio entre inovação e a manutenção da essência do Nazareth.

Faixas do Álbum

  1. "Holiday" – O primeiro single e uma das faixas mais conhecidas do álbum. "Holiday" tem uma pegada leve e descontraída, com uma linha de baixo pulsante e um refrão cativante. A música fala sobre escapar das responsabilidades e aproveitar o tempo livre.

  2. "Showdown at the Border" – Uma faixa mais energética com um riff de guitarra pesado e uma batida acelerada. A música reflete uma história de conflito, remetendo à vibe de um duelo no estilo faroeste.

  3. "Talkin' 'Bout Love" – Uma faixa com uma forte influência de AOR, com melodias suaves e um ritmo envolvente. A letra aborda os altos e baixos do amor, com um toque romântico e acessível.

  4. "Heart's Grown Cold" – Uma balada poderosa que se destaca pelo seu tom melancólico e emocional. A faixa reflete sobre o fim de um relacionamento, com arranjos orquestrais que adicionam profundidade à música. Essa faixa se tornou uma das favoritas dos fãs.

  5. "Fast Cars" – Uma música com uma pegada mais rápida e grooveada, destacando a habilidade da banda em criar canções com ritmos envolventes. A letra fala sobre a emoção e o perigo de viver em alta velocidade.

  6. "Big Boy" – Uma faixa com uma pegada mais pesada e direta, com riffs de guitarra fortes e uma batida marcante. A música traz de volta o som mais característico do hard rock do Nazareth.

  7. "Talkin' to One of the Boys" – Uma música com uma energia mais amigável e leve, falando sobre camaradagem e amizade. A faixa é cativante, com um refrão memorável e uma pegada mais acessível.

  8. "Fallen Angel" – Outra balada do álbum, "Fallen Angel" tem uma atmosfera suave e melódica, com letras que abordam decepção e desilusão. A música destaca a versatilidade da banda em criar canções emotivas.

  9. "Ship of Dreams" – Uma faixa com uma vibração mais épica e grandiosa, misturando hard rock com elementos de pop e até um toque de música progressiva. A música tem uma estrutura complexa e arranjos bem elaborados.

  10. "Turning a New Leaf" – A faixa de encerramento traz uma mensagem de recomeço e otimismo, com uma melodia animada e riffs de guitarra contagiantes. A música encerra o álbum em um tom positivo e energético.

Recepção e Legado

"Malice in Wonderland" foi bem recebido pela crítica, que elogiou a produção de Jeff Baxter e a disposição da banda de experimentar novas direções musicais. No entanto, o álbum não teve o mesmo impacto comercial que os lançamentos anteriores do Nazareth, em parte devido à mudança de estilo que não agradou a todos os fãs de hard rock mais pesado. Apesar disso, a qualidade das composições e a inovação nas faixas garantiram ao álbum um lugar especial na discografia da banda.

Com o tempo, "Malice in Wonderland" passou a ser considerado um álbum subestimado e valorizado por fãs que apreciam a capacidade do Nazareth de se reinventar. Faixas como "Holiday" e "Heart's Grown Cold" continuam a ser tocadas ao vivo e são consideradas clássicos da banda.

O álbum também mostrou a versatilidade da banda, capaz de explorar diferentes estilos e sonoridades sem perder sua identidade central. "Malice in Wonderland" permanece como um exemplo da vontade do Nazareth de inovar e experimentar, mesmo em um cenário musical em constante mudança.