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Disco VG/Capa VG
O álbum "Ronnie Von", lançado em 1966, foi o segundo trabalho de estúdio do cantor e ícone da Jovem Guarda Ronnie Von. O disco também é conhecido como "O Príncipe", um apelido que Ronnie Von ganhou na época por causa de sua aparência e por ter conquistado grande popularidade entre o público jovem. Esse álbum segue o estilo pop romântico e rock característico do movimento da Jovem Guarda, que estava no auge durante os anos 1960, mas já começa a mostrar indícios da transição de Ronnie Von para sonoridades mais psicodélicas, que viriam a se consolidar nos trabalhos posteriores.
Ronnie Von despontou no cenário musical brasileiro com o sucesso de sua versão de "Meu Bem", uma adaptação da canção "Girl", dos Beatles, no seu primeiro álbum, também lançado em 1966. Sua imagem de galã e suas canções românticas fizeram com que ele se tornasse uma das figuras mais populares da Jovem Guarda, embora ele não fosse exatamente parte do núcleo principal do movimento (liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa).
O segundo álbum de Ronnie Von, também intitulado "Ronnie Von", foi lançado no mesmo ano e segue a linha do primeiro disco, com canções de estilo pop romântico, baladas e rock leve, com grande influência do pop internacional, principalmente da música britânica. No entanto, Ronnie já começava a demonstrar seu desejo de experimentar novos sons e temáticas, o que o levaria mais tarde a explorar o rock psicodélico nos anos seguintes.
O álbum foi produzido para atender ao público jovem que idolatrava Ronnie Von, o "Príncipe", e o disco é composto por canções que misturam romantismo com uma pegada pop acessível, característica da Jovem Guarda.
"Pequeno Príncipe" (Rossini Pinto) – A música que abriu o álbum explora o apelido que Ronnie Von ganhou na época, o "Pequeno Príncipe", e tem uma temática de fantasia que combina com o estilo romântico do cantor.
"A Praça" (Carlos Imperial) – Uma das canções mais conhecidas do álbum, "A Praça" é uma balada suave que narra uma história de amor simples e cotidiana. Foi um grande sucesso na época e se tornou uma das músicas mais marcantes da carreira de Ronnie Von.
"Menina Azul" (Rossini Pinto / Nonato Buzar) – Uma canção que reforça o tom romântico e melódico do álbum, com uma letra que fala sobre a idealização de uma mulher amada, comum no estilo da Jovem Guarda.
"Chega de Tudo" (Carlos Imperial / Tony Chaves) – Uma balada que mistura elementos de rock leve e pop, com uma letra de desilusão amorosa, explorando o fim de um relacionamento.
"Meu Bem" (Lennon / McCartney, versão: Ronnie Von) – Uma das canções que consolidou o sucesso de Ronnie Von na época, essa versão em português de "Girl", dos Beatles, foi um dos grandes hits do disco. A interpretação suave e o arranjo romântico cativaram o público jovem.
"Escuta" (Renato Correa / Donaldson Gonçalves) – Uma faixa mais introspectiva, que traz um tom de melancolia e reflexão, com uma melodia suave e arranjos simples, típicos das baladas românticas da época.
"Pequeno Mundo" (Carlos Imperial / Fernando Costa) – Um rock leve que fala sobre as experiências e emoções de um jovem, refletindo as inquietações da juventude dos anos 60.
"Pobre de Mim" (Carlos Imperial / Eustáquio Sena) – Uma balada mais dramática, com uma letra que explora o sofrimento e a solidão após o fim de um relacionamento.
"Eu Não Sabia Que Você Existia" (Carlos Imperial / Tony Chaves) – Uma música que aborda o inesperado encontro com o amor, um tema recorrente nas canções da Jovem Guarda.
"Se Eu Chorasse" (Rossini Pinto) – O álbum fecha com essa balada emotiva, com uma letra que fala sobre a dor do amor não correspondido e o desejo de expor os sentimentos.
O álbum "Ronnie Von" de 1966 é um marco importante na carreira do cantor, consolidando sua imagem de ídolo romântico da juventude brasileira da época. Com canções que dialogavam diretamente com o público jovem, o disco reforçou o status de Ronnie Von como um dos principais nomes da música pop brasileira dos anos 1960.
Embora ele fosse associado à Jovem Guarda, Ronnie Von nunca foi completamente integrado ao movimento, mantendo uma trajetória que o levaria a explorar outros caminhos musicais mais experimentais. Este álbum, no entanto, captura o auge de sua popularidade como "Príncipe" e reflete o estilo musical dominante da época, com baladas românticas e uma sonoridade pop acessível.
Nos anos seguintes, Ronnie Von se distanciaria do estilo mais comercial e romântico, embarcando em uma fase mais psicodélica e experimental, o que tornaria sua carreira ainda mais rica e diversificada. O álbum "Ronnie Von" (1966), portanto, é uma representação icônica de sua fase inicial, mas também prenuncia sua busca por novos caminhos artísticos.