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Disco EX/Capa VG
Paul Simon – Graceland (1986) é o sétimo álbum solo do cantor e compositor norte-americano Paul Simon. Lançado em agosto de 1986, o álbum é amplamente reconhecido como um marco na música popular, tanto por sua inovação musical quanto por seu impacto cultural. Graceland incorpora uma fusão de sons e influências, principalmente da música tradicional sul-africana, ao lado de pop, rock, e outros gêneros, representando uma das primeiras colaborações interculturais de grande sucesso na música ocidental.
Após o lançamento de seu álbum anterior, Hearts and Bones (1983), que foi um fracasso comercial, Paul Simon enfrentou uma crise criativa e pessoal. Ele encontrou uma nova direção ao ouvir fitas de música sul-africana, o que despertou seu interesse em explorar novas sonoridades. Simon viajou para a África do Sul em meados da década de 1980, em plena era do apartheid, para gravar com músicos locais, incluindo o famoso grupo Ladysmith Black Mambazo. As sessões de gravação foram realizadas com músicos sul-africanos de diferentes estilos, como mbaqanga (um tipo de jazz sul-africano), e resultaram em uma fusão inovadora de música tradicional africana com letras e melodias ocidentais.
Embora Simon tenha enfrentado críticas iniciais por ter gravado em um país sob o regime de apartheid, ele defendeu o projeto, dizendo que estava trabalhando com artistas negros e ajudando a divulgar sua música para o mundo. A controvérsia foi superada pelo sucesso do álbum e pela maneira como ele ajudou a introduzir muitos artistas africanos no mercado global.
Graceland foi um sucesso de crítica e comercial. Ganhou o Grammy de Álbum do Ano em 1987 e foi creditado por seu papel em aumentar a conscientização sobre a rica diversidade da música africana.
The Boy in the Bubble – 3:59
Com uma introdução marcante de acordeão e uma batida pulsante, esta faixa aborda temas como a violência e o avanço tecnológico. A música mistura elementos de música ocidental com ritmos africanos.
Graceland – 4:51
A faixa-título é uma jornada pessoal e geográfica, refletindo a busca de Paul Simon por cura emocional. A música fala sobre uma viagem a Graceland, o lar de Elvis Presley, e aborda questões de perda e reconciliação. A melodia é folk, mas incorpora ritmos africanos sutis.
I Know What I Know – 3:13
Gravada com o grupo sul-africano Gaza Sisters, essa faixa tem um ritmo festivo e um som vibrante, refletindo o estilo vocal único do grupo, mesclado com a narrativa de Simon.
Gumboots – 2:45
Essa música foi baseada em uma fita de mbaqanga que Paul Simon ouviu e sobre a qual ele escreveu novas letras. O resultado é uma fusão irresistível de rock e jazz sul-africano, com uma pegada de dança.
Diamonds on the Soles of Her Shoes – 5:45
Uma das faixas mais icônicas do álbum, essa música conta com os vocais suaves e corais do Ladysmith Black Mambazo. A letra fala de uma mulher rica e despreocupada, enquanto a música é uma mistura perfeita de ritmos africanos e melodias ocidentais.
You Can Call Me Al – 4:39
Talvez a faixa mais famosa do álbum, "You Can Call Me Al" é uma música pop divertida com uma linha de baixo memorável e solos de metais. A letra reflete uma crise de meia-idade e busca por identidade, enquanto a música, com sua base rítmica africana, é alegre e dançante.
Under African Skies – 3:37
Uma homenagem ao poder da música e à África. A música tem uma qualidade sonhadora, e Paul Simon compartilha os vocais com Linda Ronstadt. A letra explora a conexão cultural e espiritual com a África.
Homeless – 3:48
Co-escrita com Joseph Shabalala, líder do Ladysmith Black Mambazo, essa faixa é uma canção a cappella poderosa. Os vocais evocam os sons tradicionais zulus, e a música é uma reflexão sobre deslocamento e lar.
Crazy Love, Vol. II – 4:19
Uma música mais leve e descontraída, com influências de jazz e ritmos africanos. A faixa tem uma sensação relaxada, com letras que falam sobre as complexidades do amor.
That Was Your Mother – 2:52
Com influências do zydeco (música tradicional de Nova Orleans), essa faixa é alegre e divertida, com uma narrativa sobre a vida e a família, destacando a diversidade de estilos no álbum.
All Around the World or The Myth of Fingerprints – 3:15
A última faixa do álbum reflete sobre temas de identidade e universalidade, com uma batida contagiante e elementos de rock misturados com sons africanos.
Graceland contou com a participação de uma grande variedade de músicos, tanto sul-africanos quanto americanos, entre eles:
Graceland foi um sucesso de crítica e comercial, vendendo mais de 16 milhões de cópias em todo o mundo. O álbum não só revitalizou a carreira de Paul Simon, mas também introduziu milhões de pessoas à música africana e ajudou a lançar a "world music" como um gênero importante no mercado ocidental.
As canções de Graceland se tornaram clássicos duradouros, e o álbum é frequentemente citado como uma obra-prima por sua inovação e por sua capacidade de unir culturas musicais distintas. Em 1987, ganhou o Grammy de Álbum do Ano e continua sendo uma referência na carreira de Paul Simon e na música popular global.
Além do sucesso musical, o álbum teve um impacto cultural significativo, pois trouxe a atenção mundial para os artistas sul-africanos em uma época de grande turbulência política no país, ajudando a destacar a riqueza da cultura sul-africana e seu poder de resistência e expressão.