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Disco VG/Capa VG
Clutching at Straws é o quarto álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Marillion, lançado em junho de 1987. Este álbum é frequentemente considerado um dos melhores da fase com o vocalista original Fish (Derek William Dick). Além de ser uma peça fundamental na discografia da banda, Clutching at Straws também marcou a despedida de Fish, que deixou o grupo após as tensões durante a turnê subsequente ao lançamento do álbum. Tematicamente, o álbum aborda temas como alcoolismo, desesperança e crise de identidade, refletindo as dificuldades pessoais que Fish enfrentava na época.
Marillion ganhou notoriedade no início dos anos 80, sendo uma das bandas responsáveis por revitalizar o rock progressivo britânico, que havia perdido força desde os anos 70. Com seu som influenciado por bandas como Genesis e Pink Floyd, e liderado pela voz e letras poéticas de Fish, a banda conquistou um público fiel. O álbum anterior, "Misplaced Childhood" (1985), trouxe grande sucesso comercial com hits como Kayleigh e Lavender, estabelecendo a banda como uma força dominante no rock progressivo da época.
"Clutching at Straws" foi produzido em um momento de turbulência pessoal e profissional para Fish, que lutava contra o alcoolismo e o cansaço com o ritmo frenético da vida de turnê. O álbum é um dos mais introspectivos da banda, explorando temas sombrios e pessoais com uma profundidade emocional que ressoou com os fãs. O personagem central das letras, Torch, é um alter ego de Fish, um escritor frustrado e alcoólatra que enfrenta o colapso de sua vida.
Após o lançamento de "Clutching at Straws", Fish saiu da banda em 1988, devido a divergências criativas e pessoais. Isso marcou o fim de uma era para o Marillion, que continuaria com o novo vocalista Steve Hogarth e uma direção musical diferente.
Hotel Hobbies – A faixa de abertura introduz o personagem central, Torch, em meio à decadência de sua vida pessoal. A música começa de forma atmosférica e melancólica, estabelecendo o tom sombrio do álbum.
Warm Wet Circles – Uma das faixas mais conhecidas do álbum, explora os ciclos repetitivos de vícios e autodestruição. A música combina uma melodia suave com letras introspectivas, destacando a habilidade poética de Fish.
That Time of the Night (The Short Straw) – Uma faixa emocionalmente carregada, que detalha o colapso mental e emocional de Torch. A sensação de desespero é capturada tanto nas letras quanto na instrumentação crescente e dramática.
Going Under – Esta faixa curta é uma reflexão direta sobre o álcool e os efeitos de perder o controle. Embora não tenha sido incluída na versão original do vinil, foi adicionada nas versões em CD.
Just for the Record – Aqui, Fish reflete sobre a negação do vício. Embora a música tenha uma batida mais animada, suas letras são um grito de socorro sobre a luta contra o alcoolismo.
White Russian – Uma das canções mais politicamente carregadas de Marillion, White Russian aborda o aumento do neonazismo e do antissemitismo na Europa. A faixa é poderosa tanto em suas letras quanto em sua execução musical.
Incommunicado – Este foi o principal single do álbum e uma das músicas mais animadas. Com uma pegada mais direta e otimista, a canção fala sobre o desejo de escapar da pressão e das expectativas do sucesso, algo que Fish sentia intensamente na época.
Torch Song – Esta faixa é um dos momentos mais sombrios do álbum, onde Torch (Fish) reflete sobre seu relacionamento destrutivo com o álcool, com versos que soam quase confessionais.
Slàinte Mhath – Um título em gaélico escocês que significa "saúde" (usado em brindes), a música reflete sobre os tempos difíceis e a luta para manter a esperança. Musicalmente, é uma das faixas mais grandiosas do álbum.
Sugar Mice – Uma das baladas mais emotivas do álbum, fala sobre arrependimentos e fracassos. Sugar Mice é um dos pontos altos da narrativa de Torch e uma das músicas mais populares da banda.
The Last Straw – A faixa final traz um clímax emocional para a história de Torch, com um pedido desesperado de ajuda e uma aceitação de que sua vida está fora de controle. O refrão "We are clutching at straws" resume o tema do álbum – uma luta constante, mas infrutífera, para segurar o que resta de sua vida.
Happy Ending – Uma breve coda que aparece após The Last Straw, mas que ironicamente contradiz o tom sombrio do álbum.
"Clutching at Straws" foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelos fãs e continua sendo um dos álbuns mais amados do Marillion. Embora não tenha alcançado o mesmo sucesso comercial imediato de Misplaced Childhood, ele é amplamente considerado mais maduro e profundo.
O álbum aborda temas universais como vício, alienação e desespero, e, com suas letras poéticas e instrumentação sofisticada, se tornou um marco na carreira da banda. Para muitos, "Clutching at Straws" representa o ponto alto da era Fish, antes da banda mudar de direção com a entrada de Steve Hogarth.
A combinação de letras introspectivas, performances poderosas e produção envolvente fez de "Clutching at Straws" uma obra fundamental no rock progressivo dos anos 80, e ele continua a ser celebrado como uma das grandes realizações do gênero.