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Deepest Purple: The Very Best of Deep Purple é uma coletânea dos maiores sucessos da banda britânica de rock Deep Purple, lançada em 25 de julho de 1980. O álbum reúne algumas das faixas mais icônicas da banda, destacando sua carreira ao longo dos anos 1960 e 1970, um período marcado pela evolução do hard rock e o surgimento do heavy metal. A coletânea rapidamente se tornou um sucesso comercial e é considerada uma das melhores introduções ao trabalho da banda.
História do Álbum
No final dos anos 1970, a Deep Purple já havia se estabelecido como uma das bandas pioneiras do hard rock e heavy metal, com álbuns que definiram o gênero, como Machine Head (1972) e In Rock (1970). No entanto, a banda passou por várias mudanças de formação e, em 1976, decidiu se separar. Em 1980, com a crescente popularidade da banda e o revival do interesse por seus clássicos, Deepest Purple foi lançado para celebrar os maiores sucessos da era de ouro do Deep Purple.
O álbum reúne faixas de diversas formações da banda, incluindo as clássicas "Mark II" e "Mark III". A coletânea rapidamente atingiu o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido e foi bem recebida globalmente, apresentando aos novos fãs uma visão geral da rica carreira da banda até aquele ponto. Muitas das faixas do álbum se tornaram essenciais para os setlists de shows da banda, tanto antes quanto depois de sua reunião no início dos anos 80.
Faixas do Álbum (1980)
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"Black Night" – 3:27
Um dos primeiros sucessos comerciais da banda, "Black Night" foi lançada como single em 1970 e alcançou o topo das paradas no Reino Unido. A música é marcada por seu riff cativante e sua energia contagiante, refletindo a força do Deep Purple como banda de hard rock.
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"Speed King" – 5:52
Tirada do álbum In Rock (1970), "Speed King" é uma faixa explosiva, com solos rápidos de guitarra e teclado que mostram a virtuosidade de Ritchie Blackmore e Jon Lord. A música foi um marco no desenvolvimento do som pesado que definiria o gênero heavy metal.
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"Fireball" – 3:23
A faixa-título do álbum Fireball (1971) tem um som mais acelerado, com uma bateria intensa de Ian Paice. A música explora elementos de rock progressivo e heavy metal, mostrando a habilidade da banda de combinar complexidade musical com energia crua.
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"Strange Kind of Woman" – 3:52
Lançada originalmente como single em 1971, "Strange Kind of Woman" se tornou uma das faixas mais populares da banda. A música tem um groove cativante e uma história peculiar sobre uma mulher misteriosa, sendo uma das favoritas nos shows ao vivo.
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"Child in Time" – 10:18
Uma das faixas mais épicas do Deep Purple, "Child in Time", do álbum In Rock, é um dos maiores exemplos da combinação de hard rock com elementos progressivos. A canção começa de forma lenta e melódica, antes de se transformar em uma explosão de solos de guitarra e vocais emocionantes de Ian Gillan. A música também é conhecida por sua crítica às guerras e conflitos sociais.
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"Woman from Tokyo" – 5:51
Tirada do álbum Who Do We Think We Are (1973), "Woman from Tokyo" é uma canção mais melódica e acessível, com influências de blues e rock. A música é uma homenagem à cidade de Tóquio, que a banda visitou em suas turnês.
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"Highway Star" – 6:07
Um dos maiores clássicos do Deep Purple, "Highway Star", do álbum Machine Head (1972), é uma das faixas mais rápidas e intensas da banda. A música é frequentemente citada como uma das melhores canções de hard rock de todos os tempos, com solos virtuosos de guitarra e teclado, e uma energia imbatível.
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"Space Truckin’" – 4:31
Outra faixa tirada de Machine Head, "Space Truckin’" é uma música com uma batida pesada e um riff marcante. As letras falam sobre viagens espaciais, mas a verdadeira força da música está na sua energia crua e nos solos explosivos.
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"Burn" – 6:00
A faixa-título do álbum Burn (1974) marca o início da era "Mark III" da banda, com David Coverdale nos vocais e Glenn Hughes no baixo e vocais. "Burn" é uma música cheia de energia, com uma mistura de hard rock e elementos de blues, e é considerada uma das melhores canções dessa formação.
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"Stormbringer" – 4:03
Tirada do álbum Stormbringer (1974), essa faixa mostra o Deep Purple explorando sons mais funk e soul, especialmente com a influência de Glenn Hughes. A música tem um groove poderoso e um riff de guitarra que dá à faixa um som único na discografia da banda.
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"Demon's Eye" – 5:20
Lançada originalmente no álbum Fireball, "Demon's Eye" é uma faixa mais lenta e com forte influência de blues. A música tem um riff de guitarra sombrio e um groove cativante, com letras que falam sobre mistério e engano.
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"Smoke on the Water" – 5:40
Sem dúvida, a música mais conhecida do Deep Purple e uma das canções de rock mais icônicas de todos os tempos. "Smoke on the Water" tem um dos riffs de guitarra mais reconhecíveis da história da música, inspirado em um incêndio em Montreux, Suíça, durante a gravação do álbum Machine Head. A música é um clássico absoluto do rock.
Impacto e Legado
Deepest Purple: The Very Best of Deep Purple foi um enorme sucesso comercial, atingindo o topo das paradas britânicas logo após seu lançamento. O álbum consolidou a popularidade do Deep Purple no final dos anos 70 e início dos anos 80, mesmo durante seu período de separação. A coletânea serviu como uma introdução para novos fãs e um presente para os antigos, reunindo os maiores clássicos da banda em um único disco.
Com canções que abrangem o auge criativo do Deep Purple, Deepest Purple destacou o impacto da banda no desenvolvimento do hard rock e heavy metal. O álbum é frequentemente mencionado como uma das melhores coletâneas de rock da época, e muitas das faixas incluídas continuam a ser tocadas em rádios e apreciadas por fãs ao redor do mundo.
Conclusão
Deepest Purple: The Very Best of Deep Purple é uma coletânea essencial para qualquer fã de rock, reunindo alguns dos maiores clássicos da banda em um único álbum. Com sucessos como "Smoke on the Water", "Highway Star", "Child in Time" e "Burn", o álbum captura a essência do Deep Purple e seu legado como uma das bandas mais influentes e inovadoras do hard rock e heavy metal.
