Disco EX, Capa VG- (desgaste na lateral)
Soul On Board é o primeiro álbum solo de Curt Smith, cofundador e vocalista da famosa banda de new wave Tears for Fears. Lançado em 23 de agosto de 1993, este álbum marcou a estreia de Smith como artista solo após sua saída do Tears for Fears, que ocorreu em 1991 devido a tensões criativas com seu colega de banda Roland Orzabal. O álbum apresenta uma mudança significativa em relação ao som grandioso e experimental que Smith ajudou a moldar com o Tears for Fears, oferecendo uma sonoridade mais pop e suave, com foco em melodias acessíveis e letras introspectivas.
Após o sucesso massivo de álbuns como Songs from the Big Chair (1985) e The Seeds of Love (1989) com Tears for Fears, Curt Smith decidiu seguir seu próprio caminho artístico. As tensões criativas entre Smith e Orzabal, que culminaram na saída de Smith da banda, abriram caminho para sua busca de uma nova direção musical, resultando no álbum Soul On Board.
Lançado pela Phonogram Records, o álbum foi um esforço de Smith para explorar suas próprias ideias musicais sem as complexidades e pressões de sua antiga parceria. Soul On Board tem uma abordagem mais pop mainstream, com influências do pop contemporâneo dos anos 90, soul e baladas melódicas. O álbum, no entanto, não teve o mesmo sucesso comercial que Smith havia experimentado com o Tears for Fears.
Embora o álbum tenha falhado em termos de vendas e não tenha sido promovido extensivamente, ele representa um período de transição na carreira de Curt Smith, que mais tarde continuaria a experimentar musicalmente e se reconciliaria com Roland Orzabal, resultando na reunião do Tears for Fears em 2000.
"Soul On Board" – 4:40
A faixa-título abre o álbum com uma vibração pop sofisticada e uma melodia suave. As letras abordam sentimentos de autodescoberta e aceitação pessoal.
"Calling Out" – 4:35
Uma canção pop mid-tempo com influências de soul, "Calling Out" reflete sobre a solidão e a necessidade de conexão. A faixa apresenta vocais suaves e um refrão cativante.
"I Will Be There" – 4:39
Uma balada romântica, com uma produção polida e vocais emotivos de Smith. A música explora temas de compromisso e apoio incondicional em relacionamentos.
"Still In Love With You" – 4:20
Outra balada, esta faixa apresenta uma atmosfera melancólica e letras que refletem sobre o amor perdido e a dor da separação. A produção é suave, destacando os vocais sentimentais de Smith.
"Wonder Child" – 4:28
Uma canção mais otimista e melódica, com uma produção pop tradicional. A faixa fala sobre inocência e esperança, com uma melodia mais leve e envolvente.
"Words" – 4:16
Esta faixa combina uma base rítmica pop com uma letra introspectiva que reflete sobre a comunicação e a dificuldade de expressar emoções.
"Beautiful to Me" – 4:49
Uma das canções mais suaves do álbum, com uma atmosfera romântica e vocais suaves de Smith. A letra celebra a beleza e o amor, com uma produção minimalista.
"Come the Revolution" – 4:14
Uma faixa mais enérgica e rítmica em comparação com o resto do álbum. A música tem uma batida mais forte e fala sobre mudanças e transformações pessoais.
"When You Call Me" – 4:28
Uma balada emocional, com letras que refletem sobre a importância do apoio emocional e a confiança em um relacionamento. A produção é rica em teclados e sintetizadores, criando uma atmosfera tranquila.
"Goodbye" – 3:37
A faixa de encerramento é uma canção de despedida introspectiva, com uma melodia suave e letras que falam sobre o término de uma fase e o início de uma nova jornada.
Soul On Board recebeu críticas mistas e teve um desempenho comercial limitado. Muitos críticos compararam o álbum com o trabalho anterior de Smith no Tears for Fears, o que levou a uma avaliação menos favorável do álbum por não atingir o mesmo impacto inovador ou emocional. No entanto, o álbum tem momentos de melodia bem construídas e produção refinada, o que destaca a capacidade de Smith de criar canções pop acessíveis e emotivas.
Apesar de não ter alcançado grande sucesso, Soul On Board representou uma fase importante na carreira de Curt Smith, onde ele teve a oportunidade de explorar sua própria identidade musical fora da sombra do Tears for Fears. Com o passar do tempo, Smith expressou em entrevistas que ele não estava totalmente satisfeito com o álbum, mencionando que a gravadora teve uma forte influência na direção musical do projeto, algo que ele lamentou.
Após Soul On Board, Curt Smith não lançou outro álbum solo por muitos anos, optando por focar em projetos menores e independentes. Ele e Roland Orzabal eventualmente se reconciliaram no final dos anos 90, levando à reunião do Tears for Fears e à continuação de sua colaboração musical em álbuns posteriores.
No geral, Soul On Board é uma peça de transição na carreira de Curt Smith, representando sua tentativa de navegar pelo mundo da música pop dos anos 90 como artista solo, e, embora não tenha se tornado um sucesso mainstream, ele serve como uma marca pessoal em sua jornada musical.
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