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"Somewhere in Time" é o sexto álbum de estúdio da banda britânica de heavy metal Iron Maiden, lançado em 29 de setembro de 1986. Este álbum é notável por ser o primeiro da banda a incorporar o uso de guitarras sintetizadas, marcando uma nova fase em sua sonoridade, com uma abordagem mais melódica e futurista. A temática de ficção científica e as inovações no som refletem o desejo da banda de expandir seus horizontes musicais após a extensa turnê mundial do álbum anterior, Powerslave (1984).
Após a turnê bem-sucedida "World Slavery Tour", que promoveu Powerslave, os integrantes do Iron Maiden estavam física e mentalmente exaustos. O álbum Somewhere in Time foi, em parte, uma resposta a essa experiência, com temas que lidam com o tempo, viagens no tempo e o envelhecimento. O título do álbum e a arte da capa, desenhada por Derek Riggs, apresentam o mascote da banda, Eddie, em um cenário futurista distópico, inspirado em filmes de ficção científica como Blade Runner.
Este foi também o primeiro álbum em que Steve Harris, baixista e principal compositor da banda, não compôs todas as músicas. O guitarrista Adrian Smith teve um papel significativo na composição, contribuindo com duas músicas solo: "Wasted Years" e "Stranger in a Strange Land", ambas consideradas clássicos do Maiden.
As guitarras sintetizadas, introduzidas neste álbum, trouxeram uma nova dimensão ao som da banda, adicionando uma camada melódica que se encaixou perfeitamente com os temas futuristas e sci-fi.
Caught Somewhere in Time – 7:26
(Uma faixa épica de abertura com riffs poderosos e a temática central de viagem no tempo)
Wasted Years – 5:06
(Um dos maiores sucessos do álbum, escrita por Adrian Smith, com uma melodia marcante e um tema sobre nostalgia e reflexão)
Sea of Madness – 5:42
(Uma faixa pesada e melódica com um som mais sombrio, escrita por Adrian Smith)
Heaven Can Wait – 7:22
(Uma das músicas mais longas do álbum, composta por Steve Harris, com letras que falam sobre experiências de quase-morte)
The Loneliness of the Long Distance Runner – 6:31
(Inspirada no conto homônimo de Alan Sillitoe, a música explora a solidão e o desafio de um corredor de longa distância)
Stranger in a Strange Land – 5:45
(Composta por Adrian Smith, inspirada em uma história de ficção científica e sobre a sensação de isolamento e deslocamento)
Déjà Vu – 4:56
(Com um tema psicológico, a música aborda a estranha sensação de já ter vivido algo antes)
Alexander the Great (356–323 BC) – 8:35
(Uma das faixas históricas do Maiden, escrita por Steve Harris, que narra a vida e as conquistas de Alexandre, o Grande)
"Somewhere in Time" foi um sucesso comercial, alcançando o terceiro lugar nas paradas do Reino Unido e se tornando um dos álbuns mais vendidos da banda. As faixas "Wasted Years" e "Stranger in a Strange Land" foram lançadas como singles, e ambas se tornaram clássicos do repertório da banda.
Embora inicialmente tenha recebido críticas mistas por parte de alguns fãs devido ao uso das guitarras sintetizadas, o álbum se consolidou como um dos favoritos com o passar dos anos. A produção mais elaborada e a temática futurista ajudaram a banda a expandir seu som, criando um álbum inovador que ainda soa moderno e relevante.
A capa do álbum, desenhada por Derek Riggs, é uma das mais detalhadas da história do Iron Maiden. Ela mostra Eddie como um caçador de recompensas ciborgue em um cenário futurista, cheio de referências a músicas anteriores e elementos da história da banda. A arte foi inspirada em filmes como Blade Runner e quadrinhos de ficção científica.
O álbum Somewhere in Time continua sendo um ponto alto na carreira do Iron Maiden, mostrando que a banda estava disposta a inovar e experimentar, sem perder sua essência de heavy metal. As guitarras sintetizadas e a temática futurista ajudaram a diferenciá-lo dos trabalhos anteriores e mostraram que o Iron Maiden não tinha medo de evoluir. Faixas como "Wasted Years" e "Alexander the Great" são frequentemente lembradas como algumas das melhores composições da banda.
O álbum também abriu caminho para o próximo disco da banda, Seventh Son of a Seventh Son (1988), que continuaria a explorar temas progressivos e melódicos.