Disco Excelente/Importado EUA de Época 1976/Capa e Encarte VG
"Technical Ecstasy" é o sétimo álbum de estúdio da banda britânica Black Sabbath, lançado em 25 de setembro de 1976. Este álbum marca um ponto de transição na sonoridade da banda, à medida que eles começaram a se distanciar do som doom e heavy metal que os definiu no início dos anos 70. Em vez disso, "Technical Ecstasy" incorpora mais elementos de hard rock, glam rock e até influências de rock progressivo, refletindo o desejo da banda de explorar novas direções musicais.
Durante a gravação de "Technical Ecstasy", o Black Sabbath estava enfrentando várias pressões, tanto internas quanto externas. A banda estava exausta depois de anos de turnê constante e enfrentava problemas de gestão financeira. Além disso, o heavy metal estava começando a se transformar em um gênero mais diversificado, e o Sabbath sentiu a necessidade de se adaptar a uma paisagem musical em mudança. O álbum foi gravado no Criteria Studios, em Miami, onde bandas como The Eagles e Eric Clapton também haviam gravado. A produção do álbum foi mais elaborada do que nos trabalhos anteriores, com uso extensivo de sintetizadores e teclados, que foram incorporados às texturas de guitarra típicas de Tony Iommi.
A recepção crítica foi mista na época de lançamento, pois muitos fãs e críticos esperavam que a banda mantivesse seu estilo pesado e sombrio. No entanto, "Technical Ecstasy" foi visto como um esforço consciente da banda para diversificar seu som e permanecer relevante em uma era em que o punk rock e o glam rock estavam começando a dominar.
Back Street Kids – A faixa de abertura é uma música de hard rock rápida, com um riff acelerado de Tony Iommi e uma batida intensa de Bill Ward. As letras falam sobre rebelião juvenil e o desejo de fugir da vida cotidiana. Essa faixa tem uma pegada mais direta e enérgica, refletindo a tentativa da banda de se adaptar às novas tendências.
You Won't Change Me – Uma das faixas mais sombrias do álbum, com uma introdução de teclado pesado, destacando a exploração do sintetizador por Tony Iommi. A música tem uma sensação de desespero e introspecção, com os vocais melancólicos de Ozzy Osbourne sobre o dilema da mudança pessoal.
It's Alright – Uma faixa cantada pelo baterista Bill Ward, em uma das raras ocasiões em que ele assumiu os vocais principais. A música tem uma vibe mais suave, com um toque quase pop rock, contrastando com o estilo mais pesado da banda. A letra é otimista e fala sobre superação e aceitação.
Gypsy – Uma faixa dinâmica que mistura seções de hard rock com passagens mais experimentais. "Gypsy" tem uma estrutura mais complexa, com variações de tempo e uma linha de teclado marcante que adiciona um toque progressivo à música. A letra fala de uma figura mística e ambígua.
All Moving Parts (Stand Still) – Uma das faixas mais críticas do álbum, com letras que fazem referência à corrupção e ao caos político. Musicalmente, é uma faixa com uma batida constante e pesada, com uma linha de baixo pulsante de Geezer Butler e riffs afiados de guitarra.
Rock 'n' Roll Doctor – Uma faixa mais simples e direta, com uma pegada rock and roll clássica. A canção tem uma estrutura mais tradicional e é frequentemente vista como uma tentativa da banda de se conectar com um público mais amplo. O ritmo alegre e o refrão cativante dão a esta faixa um ar mais acessível.
She's Gone – Uma balada acústica com uma atmosfera melancólica e uma instrumentação suave. As letras falam sobre perda e solidão, com uma performance emotiva de Ozzy Osbourne. A música é marcada pelo uso de arranjos orquestrais, algo incomum para o Black Sabbath, mas que adiciona uma profundidade emocional à faixa.
Dirty Women – A faixa de encerramento é uma das mais longas do álbum e volta ao estilo pesado e sombrio característico da banda. Com um riff poderoso e uma seção instrumental extensa, "Dirty Women" apresenta uma construção épica, com solos elaborados de Tony Iommi. As letras falam de encontros com prostitutas e a alienação da vida na estrada.
"Technical Ecstasy" é frequentemente considerado um álbum de transição para o Black Sabbath, marcando uma época em que a banda estava buscando novas direções musicais e tentando se adaptar às mudanças no cenário musical. Embora tenha sido recebido de forma mista na época de seu lançamento, o álbum mostra a ambição da banda de não se prender a um único estilo e de experimentar sonoridades novas, como o uso extensivo de teclados e estruturas mais complexas.
Faixas como "Back Street Kids" e "Dirty Women" mantêm o peso e a intensidade que os fãs esperam do Black Sabbath, enquanto músicas como "It's Alright" e "She's Gone" mostram o lado mais melódico e introspectivo da banda. Embora "Technical Ecstasy" não tenha o mesmo status icônico de álbuns anteriores como "Paranoid" ou "Master of Reality", ele é uma peça importante na evolução da banda e reflete as tensões e desafios criativos que estavam presentes na época.
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